Marcello Casal Jr./Abr Realizado em todo o país, o torneio selecionará os melhores times de basquete de rua de cada estado e do Distrito Federal para a disputa do campeonato nacional, no Rio de Janeiro. Ao todo, 45 equipes se inscreveram para a etapa da capital federal: 41 masculinas e quatro femininas. Para o coordenador administrativo da Cufa-DF, Roberto Neiva, muito mais que uma competição, o torneio de basquete de rua é uma forma tirar os jovens das drogas e aproximá-los do esporte. Ao som de rap e hip hop, jovens de cidades carentes do Distrito Federal se divertiam no torneio que definirá a equipe representante do DF no campeonato nacional de basquete de rua. “É uma oportunidade a mais para gente evoluir jogando basquete. E, com as regras da Cufa, jogamos mais o nosso jogo, de forma mais divertida”, disse o atendente de lanchonete Lucas Souza, de 23 anos. Nascida da união de jovens de várias favelas do Rio de Janeiro, a Cufa é hoje reconhecida nacionalmente pelo trabalho voltado para os jovens de comunidades carentes de todo o país. E a Liga Brasileira de Basquete de Rua (Libbra), informou Neiva, surgiu do trabalho com a juventude. “Em nossos eventos, o pessoal jogava muito basquete de rua. Aí, resolvemos aperfeiçoar as regras e criar outras novas”, disse ele. “Temos hoje linha de dois, três e quatro pontos. A manobra por baixo das pernas e a tabela valem um ponto. Isso traz mais emoção. É um jogo mais descontraído, com mais corpo-a-corpo que o basquete tradicional, mas, em compensação, temos mais agilidade no jogo.” O coordenador de Políticas de Juventude do Ministério da Justiça, Reinaldo Gomes, elogiou o trabalho da Cufa. Segundo ele, dos 280 bairros mais violentos do país mapeados pelo ministério, a Cufa está em 80%. “Temos que estudar a fundo o método de abordagem dos jovens realizado pela Cufa. Eles têm um sucesso muito grande na reintegração dos jovens à sociedade”, ressaltou. |
domingo, 5 de abril de 2009
BASQUETE DE RUA
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